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Nova tecnologia portuguesa quer resolver escassez de órgãos para transplante

10-07-2023

Investigação de Bruno Guerreiro, aluno de doutoramento da NOVA FCT, possibilita, pela primeira, vez o controlo do processo de criopreservação ao nível da nucleação, permitindo que órgãos para transplante aguentem mais tempo em trânsito, ou sejam armazenados em biobancos de órgãos. Com uma procura por transplantes que excede em 10 vezes a oferta, os investigadores esperam que estes avanços permitam aos hospitais criar biobancos de órgãos com novas ferramentas de preservação mais eficientes.

Esta trabalho, que se foca em compreender como polímeros de carboidratos produzidos biotecnologicamente e sem qualquer toxicidade podem ser os novos crioprotetores alternativos, teve início em 2016 por um painel de investigadores composto por Bruno Guerreiro, Filomena Freitas, Maria Ascensão Reis, Jorge Carvalho Silva e João Carlos Lima, numa colaboração entre as unidades de investigação UCIBIO, LAQV e CENIMAT. 

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